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terça-feira, dezembro 31, 2002


Movie Quote Day

Que o ano que vem seja muito nerd para todos vocês!

'So do all who live to see such times. But that is not for them to decide. All we have to decide is what to do with the time that is given to us.'




sexta-feira, dezembro 27, 2002


Um minuto de silêncio pela morte dos blobs.
Se vocês quiserem a volta da criaturinha feliz e inútil que pulava alegremente no final do brógue, dêem uma força para eles aqui.
Blob, sentimos sua falta.





Dias inúteis

Apesar do episódio, já resolvido, da falta de sobremesa no Natal, eu tenho que admitir que correu tudo bem. Foi um Natal bem legal até. Mais tranqüilo, com menos correria e menos pessoas fazendo perguntas incomôdas e piadas sem-graça das quais você tem que rir para ser simpático. E muito menos presentes ruins que você tem que sorrir e dizer "puxa, obrigado, eu estava mesmo precisando desse par de meias beges!", quando você realmente queria dizer "vem cá, você me deu essa porcaria por que tem mau gosto mesmo, ou é pessoal? Tem alguma coisa que você está querendo me dizer com isso?" Na verdade, esse ano eu só ganhei presente legal; até mesmo de amigo oculto eu ganhei um presente, digamos, excelente. Para fechar a tampa, eu ainda organizei o melhor amigo oculto do mundo. Eu sei que não devia esnobar assim, mas eu tenho muito orgulho disso, então eu vou até dizer de novo: eu organizei o melhor amigo oculto do mundo. É isso aí.
Agora o Natal acabou e aqui estamos, nesse período morto entre Natal e Ano Novo em que nada acontece. Não dá para trabalhar direito com a dor de cabeça que ficou depois de todo aquele peru, fios d'ovos e muito vinho barato ao som dos gritos do seu sobrinho mal-educado. Também não dá para descansar sabendo que tem tanta coisa que você precisa fazer antes do ano acabar e tão pouco tempo. Ainda tem aquelas obrigações natalinas pendentes, como aquele presente que você comprou mas não entregou, a visita àquela sua tia-avó tão boazinha que não pôde ir na festa, ou pior, aquele presente que você não teve tempo de comprar e vai ter que encarar as lojas agora, se achando o malandrão só porque deixou a euforia do Natal passar, só para quebrar a cara ao descobrir que todo mundo teve a mesma idéia, e por isso as lojas continuam apinhadas de gente. Tudo isso sem esquecer que o ano novo vem aí à galope, e que você não pode ficar de bobeira comendo as sobras da ceia e assistindo E.T. na sessão da tarde.
Na minha modesta opinião, o Natal e o ano novo são muito próximos. Não que eu não goste de ter esse recesso de fim de ano, mas eu nunca consigo aproveitar bem o pós-Natal, porque o ano novo vem atropelando; e não consigo fazer reflexões muito profundas pré-ano novo porque estava preocupada com o Natal. É tudo muito rápido: num dia você está comprando presentes, no outro já está vestido de pai-de-santo, pulando num pé só e se preparando para acordar com um cabo de guarda-chuva enfiado na boca. Não é que nem a semana saco cheio, em que o dia das crianças e o dia dos professores se complementam e juntos formam um dos melhores feriados do ano. O Natal e o ano novo competem pela sua atenção.
Então, numa iniciativa ousada, eu proponho a trasferência do Natal para uma época mais adequada, já que não dá para mudar o ano novo. Ia ficar meio estranho se o ano acabasse em julho, afinal de contas. Então vamos passar o Natal para um mês daqueles mais parados, tipo agosto. Assim os feriados ficam melhor distribuídos ao longo do ano, diminuindo o estresse e aumentando a produtividade. Muito melhor, vocês não acham?
Ah, e antes que algum purista venha me dizer que o Natal é um feriado religioso, que é o aniversário de Jesus e coisa e tal. Não vou entrar no mérito da questão: ninguém tem realmente certeza da data exata do nascimento de Jesus, 25 de dezembro é só uma convenção. Existe uma corrente que acredita que Jesus nasceu em 20 de março, portanto vá discutir com eles, não comigo. Além do mais, o sujeito já morreu há mais de 1960 anos. Não é como se ele pudesse aproveitar a festa.
Tudo isso foi só para dizer que está sendo inaugurado o template de ano novo. Espero que vocês tenham aproveitado o de Natal, porque ele já era.



terça-feira, dezembro 24, 2002


MSSNN

Acabo de descobrir que não tem sobremesa na minha casa. Veja bem: é Natal, e não tem sobremesa. Só amanhã, na hora do almoço.
Então estou formando o MSSNN - Movimento dos Sem Sobremesa No Natal. Estamos aceitando a doação de sobremesas de qualquer tipo. Pede-se entrega imediata. Muito obrigado e boa ceia para vocês.



segunda-feira, dezembro 23, 2002


Movie Quote Day

Vamos todos ser felizes!

'And now with your permission, I'm going to do my stuff.'




sábado, dezembro 21, 2002


We wish you a Merry Christmas

Eu queria aproveitar que o ano está acabando para fazer alguma coisa, mas esqueci o que era. Então eu improviso: queria desejar um Feliz Natal para todos os meus leitores e os gaiatos que entram aqui procurando "site brasileiro porno free" e coisas parecidas. Vocês estão um pouco desorientados, mas isso não é motivo para não terem um bom Natal, não é mesmo? Então Feliz Natal para todos.



sexta-feira, dezembro 20, 2002


Sou só eu, ou o mundo todo está incrivelmente cansado neste fim de ano?



quinta-feira, dezembro 19, 2002


Tá na hora, tá na hora...

É chegada a hora de divulgar o resultado do incrível concurso "Identifique os Heróis Japoneses que vestiam roupas metálicas feitas de papelão e lutavam contra monstros gigantes de borracha"! Sim, eu sei que vocês estão todos muito ansiosos para saber a resposta, mas antes, vamos fazer uma pausa para uma rápida análise de consciência: quantos de vocês sabiam as respostas? Aposto que alguém olhou para aquelas fotos e disse "ih, olha lá o Jaspion e o herói X que eu não vou dizer o nome ainda!" e teve boas memórias de tardes passadas na frente da Rede Manchete. Vocês sabiam, não é mesmo? Nem era difícil. Mas só um de vocês se dignou a responder a pergunta do incrível concurso "Identifique os Heróis Japoneses que vestiam roupas metálicas feitas de papelão e lutavam contra monstros gigantes de borracha". Tsc, tsc, tsc, que vergonha. O Jaspion não aprovaria essa atitude.
Agora, o momento que todos estavam esperando:

1) Guerreiro Dimensional Spielvan
2) Metalder - O Homem Máquina
3) O Fantástico Jaspion
4) Policial do Espaço Gyaban
5) Jiraiya - O incrível Ninja

Era só isso. Nenhum bicho de sete cabeças.
Quanto ao ganhador do concurso, eu sinto informar que não houve. Como não tinha prêmio mesmo, acho que ninguém vai se importar. No entanto, a vitória moral vai para o Xixa, japonês simpático e tão amigo dos animais que carrega um texugo na cabeça, por ter acertado 99% do teste e, claro, por ter sido o único que respondeu. Parabéns, Xixa, você ganhou um grande nada. Obrigado por participar.
Obrigado também a todos os que não participaram. Deus os abençoe e boa viagem a todos. Não se esqueçam de agradecer ao Xixa também. Ele é o responsável por vocês amanhecerem no chão nesta quinta-feira. Considerem-se sortudos.



quarta-feira, dezembro 18, 2002


Questões relevantes para pensar num momento em que você não tenha nada melhor para pensar (como agora, por exemplo)

Simpatias de ano novo realmente funcionam?
Existem outras dimensões?
Se existem outras dimensões, o que você está fazendo nelas neste exato momento?



segunda-feira, dezembro 16, 2002


Movie Quote Day

A citação de hoje é uma das coisas mais bonitas já ditas na tela do cinema. Prestem atenção.

'– Of course I'm home. I'm always home. I'm uncool.'









O que o Jack Palance diria numa hora dessas?

Meu amigo Jack não iria acreditar que depois de três dias inteiros eu não recebi nenhuma resposta para o teste dos super-heróis japoneses. Ele provavelmente iria tentar achar alguma explicação que envolvesse um bezerro de duas cabeças, o Triângulo das Bermudas e os produtos Polishop. Pode até ser que o Jack esteja certo, então eu vou dar mais uma chance para vocês:

O incrível concurso "Identifique os Hérois Japoneses que vestiam roupas metálicas feitas de papelão e lutavam contra monstros gigantes de borracha" foi prorrogado até quarta-feira, dia 18. A resposta será divulgada à meia-noite de quarta para quinta.
Se ninguém sequer tentar acertar, se eu não receber nem um e-mail a respeito até o final deste prazo, todas as pessoas que leram este post acordarão na quinta grudadas no teto de seus respectivos quartos. Acredite... se quiser.



sexta-feira, dezembro 13, 2002


Olega olega olega cê i ki tá

Conversando sobre seriados japoneses um desses dias, descobri um fato interessante: a imagem que eu tenho do Jaspion na minha cabeça se sobrepôs a imagem de todos os outros heróis japoneses que vestiam roupas metálicas feitas de papelão e lutavam contra monstros gigantes. Eu achava que eles eram todos iguais, mas não. O problema é que, sempre que eu tentava lembrar como era o Jiraiya, por exemplo, lá vinha a cara do Jaspion se meter no meio. Era o Jaspion de uniforme, não o de cabelo blackpower e colete de couro: esse é inconfundível. Então eu não lembro de nenhum dos outros. Verdade seja dita, eles eram bem parecidos. Você não acha?
Então tire a prova: aqui estão cinco heróis de seriados japoneses para você identificar. Vamos ver quem é bom mesmo.




E não vale dizer "ah, eu me lembro desse, mas esqueci o nome". Só aceito respostas completas, com nome e sobrenome, ou subtítulo, ou complemento que o valha. A resposta para o teste será divulgada na segunda-feira. Dessa vez não tem prêmio. E quem reclamar é bobo, chato, feio e cheira chulé no café da manhã.



quarta-feira, dezembro 11, 2002


Direito de Resposta

Gostaria de esclarecer que, ao contrário do que andam dizendo por aí, eu não fico pensando no Kenny G. Eu nunca penso no Kenny G. Se o Kenny G fosse uma fadinha e dependesse das minhas palmas para continuar existindo, eu nunca mais juntaria as duas mãos, nem mesmo na hora de lavá-las. Isso é tudo uma grande calúnia. Eu não penso no Kenny G. E, se pensasse, provavelmente o desprezaria.
Agora ponha-se no meu lugar: o que você faria se fosse acordado às oito da manhã por um telefonema do banco que sequer era para você, e depois disso ficasse com a linha de telefone presa ao som de Kenny G por QUINZE MINUTOS? Hein? Considerando o trauma psicológico que isso poderia ter me causado, acho que eu me saí surpreendentemente bem.



terça-feira, dezembro 10, 2002


No inferno, todos os telefones tocam Kenny G. Não existe sinal de discagem, não existem ocupado, nem "o número chamado encontra-se fora da área de cobertura ou desligado. Tente mais tarde". Não. É tudo Kenny G.
Você tira o telefone do gancho e "tu-ru-tu-ru-ruuuu", Kenny G tocando aquela música insuportável da trilha daquele filme mais insuportável ainda com a Julia Roberts. Tenta ligar para a sua família e ouve o novo single do último disco do Kenny G. Não consigo imaginar uma tortura pior.
Aliás, consigo sim: passar a eternidade ouvindo, como música ambiente, um grupo de crianças tocando músicas do Kenny G em flautas de plástico. Isso é definitivamente o pior que eu consigo imaginar.



segunda-feira, dezembro 09, 2002


Movie Quote Day

Essa é para vocês românticos incuráveis. Eu sei que vocês estão aí.

'– You hear what I said, Miss Kubelik? I absolutely adore you.
– Shut up and deal.'









'Merry Christmas, baby. Another f*****g year. I adore you, sweetheart. Now, f**k off.'



Apesar da feliz notícia de que eu só vou ganhar um pedaço de carvão de Natal esse ano, eu estou imbuída do espírito natalino. Aliás, você já notou que as pessoas ficam muito imbuídas nessa época do ano? E que elas sempre ficam imbuídas do espírito de alguma coisa? Imbuir é quase um verbo kardecista. Não é você que fica imbuído, é um espírito que toma conta de você.
Ninguém fica imbuído de saudade, nem de qualquer outro sentimento. Poderia ficar, se quisesse, já que imbuir, segundo o Aurelinho versão de bolso, é "ficar cheio de". Na verdade, a primeira definição é "meter num líquido, embeber", o que não se aplica aqui. A não ser que você considere aquele seu tio mala que vai ficar imbuído de vinho até o final da ceia. Não seria Natal sem ele, não é mesmo?

Então, imbuída do espírito de Natal, estou inaugurando o novo template natalino. Espero que vocês gostem.




domingo, dezembro 08, 2002


When I'm sixty-four

O amor é lindo. Sim, eu estou me entregando ao romantismo piegas e barato, mas é isso aí: o amor é lindo. Podem ficar chocados e começar a ligar para o pessoal da camisa de força. O amor é lindo, cor-de-rosa e faz tudo dar certo no final, e palmas para o filme "O Filho da Noiva" que me fez acreditar nisso.
Cá entre nós, tem que ser muito cínico e desiludido para não se comover com uma história de amor entre dois velhinhos, que ainda se amam de verdade depois de 44 anos e uma doença de Alzheimer. Eu ainda não cheguei nesse ponto, então eu confesso que estou profundamente comovida. No fundo, no fundo, fico até com uma pontinha de inveja: queria eu, com Alzheimer e tudo, chegar aos 64 anos com alguém ainda apaixonado por mim. Podem me sacanear, vai, eu não ligo. Vamos ver quem vai estar rindo quando vocês pessimistas durões estiverem sentados numa poltrona mofada, em frente à televisão, babando ao som dos programas de auditório da época. Eu, se não tiver atingido a celebridade por meus incríveis talentos enquanto criança super-precoce, espero pelo menos receber visitas no asilo de pessoas que se importam comigo. Mas não fiquem tristinhos quanto ao futuro escuro e deprimente que está reservado para vocês: nem todos podem ser gênios infantis como eu. E, se serve de consolo, eu ainda tenho que passar pela adolescência. Me disseram que a tal da puberdade é horrível.



sexta-feira, dezembro 06, 2002


Momentos da Vida Real

– Teve show do Pedro Luis aqui ontem.
– Que Pedro Luis? O da Parede?
– É, mas ele não trouxe a Parede, não.
– Não? Era ele sozinho?
– Não, tinham uns músicos, mas não era a Parede. Era no máximo uma divisória de fórmica.

***************

– E aí, você falou com ele?
– Falei, mas você sabe como é, ele é muito flambê.
– Flambê?
– É, flambê. Do tipo que finge que não está interessado.
– Ah, blasê. Sei.

***************

– E aí, menina, como vai o namorado?
– Ah, vai bem, nós estamos ótimos.
– É? Então vocês ainda não terminaram?
– Não, não.
– Quando terminar me avisa, que a minha senha é a próxima.



quarta-feira, dezembro 04, 2002


A gente fazemos o que a gente podemos

Não se pode ganhar sempre. Ganha-se umas, perde-se outras e a vida vai seguindo no meio do caminho. Eu ainda podia usar mais uns chavões antes de entrar no assunto, mas nós íamos ficar aqui por muito tempo e tanto eu quanto você temos mais o que fazer, não é mesmo? No meu caso, não muito, mas vamos lá, a gente finge que sim. Então o assunto é futebol. Por que futebol? Você tem um assunto melhor? Eu não me lembro de ninguém ter me enviado sugestões de posts, então o primeiro que reclamar leva um cascudo e um peteleco na orelha ao mesmo tempo.
A verdade é que futebol é uma desgraça. É um esporte bárbaro, em que 22 marmanjos ficam se empurrando, se batendo e se chutando porque querem pegar a bola um do outro. Freud faria uma festa com isso. Mas tudo bem, estamos no Brasil (menos você, Moe): país do samba, carnaval, mulatas e futebol, é claro. Então não tem como escapar dele: tente ignorar a Copa do Mundo pra ver o que acontece. Quer uma mais simples? Vá a uma festinha e quando você estiver numa rodinha de conversa bem animada, comece a falar de futebol. Espere até alguém perguntar qual é o seu time e observe o olhar torto e a cara de desgosto de quem está cheirando cocô de cachorro quando você disser que não tem time. É, amigo, não gostar de futebol é o equivalente da lepra moderna.
A essa altura do campeonato, já tem um monte de gente (é metafórico, eu sei que não essa gente toda lendo isso) achando que eu sou esquisita e que eu não gosto de futebol. Pois isso não poderia estar mais longe da verdade. Futebol é possivelmente o único esporte que eu gosto, além de bocha. Tenho camisa de time e tudo, assisto Campeonato Espanhol, Italiano, Eslovaco, Liga dos Campeões, Copa dos Campeões, Liga dos que chegaram entre 5o e 22o, todas essas coisas. Então porque diabos eu estou aqui falando mal de futebol? Não é que eu seja contra o futebol em si, eu sou contra torcida enquanto conceito. Eu sou totalmente contra você ser obrigado a torcer por um time, assistir todos os jogos com a mesma cueca e com um santo de cabeça para baixo enfiado num copo de cachaça, gritar, xingar o juiz, roer as unhas, encher a cara quando o time ganha e desenvolver uma úlcera quando ele perde. É muita bile gasta à toa. Por que as pessoas não podem simplesmente assistir ao jogo calma e pacificamente pelo futebol? Tudo bem que hoje em dia é dose tentar assistir a um jogo pela pura exibição do esporte, já que os jogos estão cada vez mais horrorosos. Mas nada justifica coisas como um indivíduo se dignar a ir para janela de sua casa berrar o nome do seu time que nem está jogando, quando um outro time faz um gol num jogo importante contra um tradicional adversário do time do sujeito em questão. Por exemplo, o babaquara que gritou "Mengooooo!" quando o Corinthians fez o primeiro gol no jogo contra o Fluminense ontem à noite. Qual é o nexo disso?
E não me venham com psicologia barata, dizendo que tudo isso é porque o meu time perdeu. Façam-me o favor: meu time sempre perde. Eu já estou mais do que acostumada.



terça-feira, dezembro 03, 2002



Por que não uma ola?





Recadinho

Lois,



E tudo mais de bom que você quiser.

Beijo.





Movie Quote Day

Não reparem, eu sei que já passou da hora, mas como eu ainda não dormi, hoje ainda é ontem para mim. Entenderam?

'You know what the real tragedy of this day is? I'm not even supposed to be here today!'







segunda-feira, dezembro 02, 2002


Nota de suicídio

Calma, amiguinhos, eu não estou pensando em fazer nada tão extremo num futuro próximo. Em futuro nenhum aliás, mas já que nunca se sabe, eu andei imaginando o que eu deixaria como bilhete de suicídio. Se seria uma longa carta, com recados para todo mundo, um retrospecto de tudo o que eu passei, longas explicações do que me levaram a fazer isso e ainda algumas visões sobre o mundo e assuntos atuais; ou se seria uma coisa mais sucinta, como uma poesia colocando no papel toda a alma torturada que eu não consegui expressar em vida. Depois de muito refletir, cheguei à conclusão que prefiro o segundo tipo, por uma questão de comodidade. Afinal de contas, quem quer perder horas e horas escrevendo uma carta para explicar para um bando de pessoas insensíveis o quão angustiada e sofrendo eu estava? Elas que se danem.
O problema é escrever uma poesia gótica. Porque tem que ser gótico, você não pode se matar e deixar um hai-kai sobre passarinhos. Meus talentos poéticos nunca passaram de "Batatinha quando nasce", que apesar de ser um clássico atemporal, não é exatamente escuro e misterioso. Talvez seja mais fácil se você realmente tem a alma torturada, mas com o maravilhoso advento da internet, nem isso você precisa ter mais. Sim, amiguinhos, agora existe o fabuloso "Goth-o-matic", uma invenção maravilhosa que permite que você faça brilhantes poesias recheadas de temas macabrados e sentimentos torturantes sem nenhum esforço. Então eu fui lá e fiz a minha contribuição para o mundo dos bilhetes de suicídio e rabiscos de adolescentes pseudo-intensos que sonham em levar um pé na bunda (que também sofrem com as dores da alma, mas por quinze minutos ou menos). Lá vai:

Oba Fofia - um alienigena, um camelo e uma colher de pau magica


Darkness Descends

the night falls in a heavy, suffocating cloak, cold and alone are we.
the salvation for which you lust
flares once, then dies,
devoured by the all-encompassing dark.
all hope must fail.

your love is no more.
how could you fail to believe?
shadows surround us, crying,
we have lost our light.



A ilustração também é fornecida pelo site, que possui cinco modelos à sua escolha, mas é claro que você pode optar pelo modelo simples. O preço é o mesmo.
Ah, não precisam fazer comentários sobre a poesia não, viu, eu sei muito bem que está xuxu beleza, supimpa mesmo. Não se dêem ao trabalho.

DISCLAIMER: Esse brógue não estimula, concorda ou sugere que as pessoas se matem. Também não é intensão dos autores desse brógue difamar ou ridicularizar as pessoas que o fizeram por um motivo ou outro, salvo as que já eram realmente ridículas em vida.



Adopt your own useless blob!