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sábado, agosto 30, 2003

Empatia

Como vocês podem (ou pelo menos deviam) ter notado pelo post abaixo, eu ando me sentindo muito próxima do meu público-leitor. Por isso, ou porque eu não tenho nada melhor para fazer, resolvi prestar um serviço de utilidade pública. Não, eu não vou desentupir a sua privada. Eu vou ajudar aqueles pobres infelizes que chegam aqui tentando encontrar coisas absurdas no Google. Por exemplo, hoje chegou alguém aqui tentando encontrar a tradução de "Twist and Shout" canção dos Beatles hit das matinês da Mikonos no início dos anos 90 e festinhas de play pelo mundo afora. Pobre pessoa, que veio procurar isso e não encontrou. Tudo bem que essa pessoa é um energúmeno por ter vindo parar aqui e não num lugar onde ele tivesse alguma chance de realmente encontrar a tradução de "Twist and Shout". Mas o que seria deste brógue se não fossem os energúmenos?
Então, hoje estou inaugurando uma nova sessão dedicada especialmente aos energúmenos que são a base das minhas visitas diárias: o Serviço de buscas Oba Fofia™. De tempos em tempos, eu vou dar uma mão para os perdidões que caem de pára-quedas aqui e ajudá-los a encontrar seu caminho. Obviamente, essa sessão não faz muito sentido, já que uma vez não encontrando o que queria aqui, o perdidão em questão dificilmente vai voltar para procurar de novo, mas quem se importa? Como eu já disse, eu não tenho mais o que fazer.

Serviço de buscas Oba Fofia™

No capítulo de hoje, nós vamos ajudar o visitante que procurou a tradução de "Twist and Shout", música dos Beatles de 1964, parte integrante do disco "Introducing The Beatles", originalmente composta por Medley/Russell. A letra original segue abaixo:

Twist And Shout

Well, shake it up, baby, now, (shake it up, baby)
Twist and shout. (twist and shout)
C'mon c'mon, c'mon, c'mon, baby, now, (come on baby)
Come on and work it on out. (work it on out)

Well, work it on out, honey. (work it on out)
You know you look so good. (look so good)
You know you got me goin', now, (got me goin')
Just like I knew you would. (like I knew you would)

Well, shake it up, baby, now, (shake it up, baby)
Twist and shout. (twist and shout)
C'mon, c'mon, c'mon, c'mon, baby, now, (come on baby)
Come on and work it on out. (work it on out)

You know you twist your little girl, (twist, little girl)
You know you twist so fine. (twist so fine)
Come on and twist a little closer, now, (twist a little closer)
And let me know that you're mine. (let me know you're mine)

Well, shake it up, baby, now, (shake it up, baby)
Twist and shout. (twist and shout)
C'mon, c'mon, c'mon, c'mon, baby, now, (come on baby)
Come on and work it on out. (work it on out)

You know you twist your little girl, (twist, little girl)
You know you twist so fine. (twist so fine)
Come on and twist a little closer, now, (twist a little closer)
And let me know that you're mine. (let me know you're mine)

Well, shake it, shake it, shake it, baby, now. (shake it up baby)
Well, shake it, shake it, shake it, baby, now. (shake it up baby)
Well, shake it, shake it, shake it, baby, now. (shake it up baby)

Já a tradução eu fiquei com preguiça de fazer, por isso eu fui num desses tradutores da internet e deixei que ele fizesse por mim. Ficou uma droga, já que o diabo do tradutor não sabia nem o que era shout, que qualquer criança semi-alfabetizada sabe que é grito e/ou grite. Azar do cara que não especificou que queria uma boa tradução.

Torção E Shout

Bem, agite o acima, o bebê,
c'mon de C'mon agora, (agitação ele acima, bebê)
da torção e do shout. (torção e shout),
c'mon, c'mon, bebê, agora, (vindo no bebê)
aproximam-se e trabalham-se o em para fora (trabalho ele sobre para fora)
Bem, trabalhe-o sobre para fora, mel (trabalho ele sobre para fora)
que você o conhece olhar assim que bom (olhar assim que bom)
você conhece-o começou-me o goin ', agora, (começado me o goin ')
apenas como mim o conheceu (como eu o conheci )
Bem, agite o acima, o bebê, agora, (agitação ele acima, bebê)
a torção e shout. (torção e shout)
C'mon, c'mon, c'mon, c'mon, bebê, agora, (vindo no bebê)
aproximam-se e trabalham-se o em para fora (trabalho ele sobre para fora)
Você conhece-o torção sua menina pequena, (torção, menina pequena)
você conhece-o torção assim que fino (torção assim que fino)
aproximado e torce-o um pouco mais próximo, agora, (torça um pouco mais próximo)
e deixa-me saber que você é mina (me deixe o conhecem são meus)
Bem, agite a acima, o bebê, agora, (agitação ele acima, bebê)
a torção e shout. (torção e shout)
C'mon, c'mon, c'mon, c'mon, bebê, agora, (vindo no bebê)
aproximam-se e trabalham-se o em para fora (trabalho ele sobre para fora)
Você conhece-o torção sua menina pequena, (torção, menina pequena)
você conhece-o torção assim que fino (torção assim que fino)
aproximado e torce-o um pouco mais próximo, agora, (torça um pouco mais próximo)
e deixa-me saber que você é mina (me deixe o conhecem são meus)
Bem, agite-a, agitam-na, agitam-na, bebê, agora (agitação ele acima do bebê)
bem, agitam-no, agitam-no, agitam-no, bebê, agora (agitação ele acima do bebê)
bem, agitam-no, agitam-no, agitam-no, bebê, agora (agitação acima do bebê)




domingo, agosto 24, 2003

Oba Fofia responde

Não é sempre que recebo e-mails, apesar dos meus pedidos mais do que insistentes. Mas, sempre que eu recebo, eu pelo menos tento responder. Às vezes demora um pouco, às vezes demora muito e outras vezes eu esqueço porque eu sou muito desligada. Mas eu quero que vocês saibam que todos os e-mails que eu recebo são lidos e armazenados com todo cuidado. Todos mesmo, das pessoas legais (como a Lia, o Xixa, a Claudia, o Moe e o Vinicius, só para citar alguns) e das pessoas malas (eles e ela, por exemplo). Mas, em todo esse tempo de brógue, raras foram as vezes que eu publiquei um desses e-mails aqui. Se eu me lembro bem, apenas meu leitor psicótico original e um ou outro leitor mal-informado tiveram essa honra. Pois hoje junta-se a esse seleto grupo um e-mail muito especial. É um e-mail que, particularmente, me agradou muito, pela espirituosidade, perspicácia e sagacidade com que o autor escreve e pela pertinência do tema. Um primor de e-mail.
Eu adoraria dividir com vocês o nome da pessoa que me mandou esse e-mail, mas infelizmente, ela preferiu permanecer no anonimato. Tudo que eu sei sobre ela é o e-mail (SOUSUPER@LINDINHA.COM.BR - clique aqui para mandar um e-mail elogiando a moça), que eu prontamente divido com vocês para que vocês possam escrever elogiando seu enorme talento. Por favor, não deixem de escrever, pois esse é o tipo de pessoa que merece todo o reconhecimento que nós pudermos dar.

Abaixo, o e-mail da sousuper@lindinha.com.br (em negrito) e a minha resposta a ela:

Eu simplismente (sic) ODIEI o seu comentário sobre o espetacular Al Pacino.
Aquele que eu escrevi um ano atrás? Esse aqui? Jura? Tudo bem, todo mundo tem direito a uma opinião. Já dizia aquele velho ditado: opinião é que nem cu...

Primeiramente, a sua história infantil é tão patética que você deveria ter vergonha de contá-la
Se eu tivesse vergonha de ser patética, eu não teria um blog.

e em segundo lugar, não se compara nem um pouco com o Al.
Realmente, os meus hábitos alimentares infantis não se comparam a uma carreira bem-sucedida de mais de quarenta anos. Seria muito insano da minha parte tentar compará-los.
E, sinceramente, "o Al"? Eu não sabia que você era amiga íntima.

Quem você pensa que é pra falar mal dele?
Eu sou uma pessoinha amarga e desagradável que usa o humor para esconder suas emoções. Muito prazer. E você é?

Qual a sua bagagem cinematográfica pra saber criticar um astro tão fabuloso?
Eu poderia te perguntar exatamente a mesma coisa. Mas você não disse nem seu nome, então é de se supor que você não iria oferecer informações pessoais assim de graça.

Por um acaso nunca teve acesso a sua biografia e filmografia?
Não, não tive. Eu sou assim mesmo, falo tudo de orelhada. Eu nunca nem vi um filme. Aliás, eu sou cega. Algum problema com isso?

Parece que não, porque se tivesse, não teria a cara-de-pau, nem o sacrilégio de cometer tamanha gafe.
Cara-de-pau é o que mais tem por aqui. Mas sacrilégio está em falta. Passa aqui na terça que deve chegar. Se quiser, eu incluo até umas blasfêmias no pacote para ficar mais em conta.

Sinceramente, antes de falar qualquer coisa, sobre qualquer coisa, certifique-se da veracidade do que conta.
Não se preocupe, eu faço isso constantemente. Eu sempre pergunto para a minha mãe, meu avô, o verdureiro e o cara da pamonha se eles acham que eu estou certa antes de escrever qualquer coisa.

E olha que isso é só uma crítica construtiva!
Ah bom. Ainda bem que você avisou, senão eu estaria inclinada a achar que era uma agressão aleatória de uma fã maluca do Al Pacino.

A Oba Fofia Inc. agradece a sua mensagem, que irá contribuir para que possamos melhorar nossos serviços no futuro. Por favor, não hesite em nos contactar novamente se houver qualquer problema.
Obrigado, volte sempre e não esqueça a sua notinha.

P.S.: Luis, diga que dessa vez você não tem nada a ver com isso, por que senão providências terão que ser tomadas.




sexta-feira, agosto 22, 2003

Digam adeus ao fundo laranja especial de aniversário, porque ele já era.




sábado, agosto 16, 2003

O que é hoje?

a) que a porca torce o rabo?
b) que a cobra vai fumar?
c) que a vaca vai para o brejo?
d) que o milho vira pamonha?
e) que a casa cai?
f) que o mar vai virar sertão e o sertão vai virar mar?
g) dia do índio?
h) dia de São Cipriano, padroeiro dos sapateiros?
i) dia do sanitarista aposentado?
j) nda

Resposta.









quinta-feira, agosto 07, 2003

Hoje teria sido aniversário da Mata Hari, se ela estivesse viva. E você com isso, você pergunta?
Na verdade, você não tem nada a ver com isso. Mas o caso é que isso me trouxe uma lembrança bizarra da época em que um amigo meu que permanecerá anônimo

Meu amigo anônimo com purpurina na cara
cismou em me chamar de Mata Hari da ECO. ECO, para quem não sabe, é o fenômeno da reverberação do som. Além disso, é também o nome de uma unidade da prestigiosa (não riam) Universidade Federal do Rio de Janeiro. Não me lembro exatamente porque ele resolveu fazer isso, provavelmente não tinha nenhum sentido, então um dia ele parou. Ainda bem, considerando que, além de espiã, ela era uma holandesa meio barangosa que morreu fuzilada. Sinceramente, quem quer ser comparada com isso?


Reparem na nareba

Hoje também é o aniversário de James "The Amazing" Randi. Mais sobre isso após os comerciais.





Momento Criança Esperança

Já dizia o sábio Didi Mocó que na vida é tão bom ter amigos. Mesmo eu, pessoinha amarga e desagradável, tenho um ou dois que eu escondo no porão e alimento com cabeças de peixe semanalmente. De vez em quando, um ou outro resolve fazer um blog. E aí, para conservar a amizade, eu me sinto na obrigação de dar um link para ele, mesmo quando o blog é enfandonho e desinteressante. Se bem que, nesse caso, eu prefiro até perder a amizade. Afinal de contas, por que diabos eu ia querer ser amigo de uma pessoa enfadonha e desinteressante?
Nada disso tem nenhuma relação com o fato da minha amiga Leïlah (com trema e "h" no final, por favor) resolveu fazer um blog. O blog da Leïlah não é nem um pouco enfadonho e desinteressante, assim como a Leïlah também não. Aliás, ambos são o contrário disso, o que quer que seja o contrário de enfadonhos (seria desenfadonhos?) e interessantes. Mas já que mamãe me ensinou que é feio julgar as pessoas, eu não vou ficar aqui rasgando elogio pra ela não. Vão lá vocês e façam isso por mim. Se é que vocês vão conseguir descobrir onde ela escondeu o link do e-mail. Tem que ser inteligente para ler o blog dela, que na vida nada é de graça, viu?

Londrisleblogui - o sensacional blog da Leïlah
Quem conseguir dizer esse nome rápido três vezes é muito desocupado.




quarta-feira, agosto 06, 2003

Eu gosto muito de festas. Não é uma opinião original, eu sei, mas é uma verdade. E, muitos hão de concordar comigo, a mãe de todas as festas é a festa de casamento. Festas de casamento são um capítulo à parte. Tem toda aquela preparação, a chegada do convite, a escolha da roupa, a ida ao cabeleireiro, a meia furada enfiada na cabeça, todo um ritual que faz dessa festa mais especial que todas as outras. Não é só chegar em casa, tomar um banho e ir. Não, não, não. Para o melhor aproveitamento de uma festa de casamento, é preciso antecipação. Você deve se preparar cuidadosamente, tanto fisica quanto mentalmente, para se acabar da melhor maneira possível. Se acabar é absolutamente obrigatório. Afinal de contas, é o dia mais importante da vida do casal e eles estão gastando rios de dinheiro com aquilo, o mínimo que você, convidado bem-intencionado, pode fazer é se esbaldar profundamente. Encha a cara, coma e dance até cair, e não se sinta mal por estar fazendo isso às custas dos outros: é exatamente isso que eles esperam de você. Aliás, se você não fizer, o casal pode ficar até ofendido e passar a considerar você persona non grata, junto com o cara que deu o balde de sorvete de presente. Se além de não se divertir na festa, você ainda der um balde de sorvete, pode esquecer que um dia você conheceu essas pessoas. Elas certamente vão esquecer que te conhecem.
O único problema da festa de casamento é que geralmente tem o casamento antes. Sem querer me aprofundar no mérito da questão, o casamento em si é um saco. Não me venham com esse papo de que "é tudo lindo", que isso nunca me convenceu. Não existe nada que possa fazer uma hora de espera em pé (até que o diabo da noiva dê o ar de sua graça) e mais outra também em pé ouvindo um padre obviamente sobre a influência de drogas ressaltar, aos gritos e gesticulando muito, a importância do amor para o relacionamento. Nada? Quase nada. Se vocês querem saber, a única coisa em todo o mundo que pode transformar a missa de casamento de uma chatice sem tamanho em um evento inesquecível é:


O homem, o mito, a lenda: Cauby, cara!



Quando, já no final da coisa, o padre diz que os noivos serão abençoados ao som da "Ave Maria" e a mãe da noiva diz: "Obrigado, Cauby Peixoto.", prepare-se. Você está prestes a presenciar um acontecimento que vai mudar a sua vida para sempre. Imagine aquela voz, que tantas vezes cantou "Conceição" nos programas de domingo do SBT, ressoando nas paredes da igreja, ali, ao vivo, com peruca black power e tudo. Isso sim, é um verdadeiro motivo para se emocionar num casamento. O resto é balela.




Adopt your own useless blob!